Continente africano – vegetação
A vegetação africana está intimamente ligada aos climas diversos e à distribuição das chuvas no continente, resultando em uma vasta diversidade de formações vegetais, desde densas florestas tropicais até áreas desérticas quase desprovidas de vida.
Nas regiões de menor latitude, próximas à
linha do Equador, encontramos as florestas tropicais e equatoriais. A mais
significativa delas é a Floresta do Congo, que se estende pela Bacia do Rio
Congo, rica em biodiversidade.
Avançando para regiões de clima tropical, encontramos as
savanas, que se caracterizam por duas estações bem definidas: uma seca e outra
chuvosa. A vegetação das savanas é composta por gramíneas, arbustos e árvores
de pequeno porte, distribuídas de forma espaçada, proporcionando um habitat
diversificado para muitos mamíferos de médio e grande porte.
Nas áreas semiáridas adjacentes aos desertos, como o Saara
e o Kalahari, predominam as estepes e pradarias. Essas vegetações rasteiras são
adaptadas às condições secas e frequentemente delimitam as zonas desérticas.
Nas extremidades sul e noroeste da África, a vegetação mediterrânea se faz
presente, com arbustos nas áreas costeiras e pinhos e cedros nas áreas mais
chuvosas, especialmente na cadeia do Atlas.
Os desertos africanos, como o Saara, apresentam uma
vegetação escassa, adaptada ao clima extremamente seco. Plantas com raízes
profundas e cactos que armazenam água são comuns, mas grandes áreas desérticas
permanecem sem nenhuma cobertura vegetal. A flora que sobrevive nessas
condições áridas é conhecida como xerófita, adaptada para minimizar a perda de
água.
Nas áreas de maior altitude, a vegetação de altitude inclui
várias formações vegetais que refletem as temperaturas mais baixas dessas
regiões elevadas, similares às formações vegetais circundantes. A floresta de
coníferas, ou taiga, caracteriza-se por bosques de arbustos e pinheiros em
regiões elevadas e frias.
Infelizmente, assim como em outros continentes, as
florestas tropicais africanas têm sofrido grande devastação devido às
atividades humanas. A transformação dessas áreas em terras cultiváveis e a
exploração madeireira são os principais fatores de desmatamento. A devastação
avança em ritmo muito mais acelerado do que o reflorestamento e a regeneração
natural, colocando em risco a sustentabilidade dessas florestas.
Elaborado com base em: Araribá Mais Geografia 8º ano e
EXPEDIÇÕES GEOGRÁFICA Geografia 8º ano
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